Nos últimos anos, plataformas como OnlyFans, Privacy e Fatal Model ganharam destaque na internet, transformando o cenário do trabalho sexual e da criação de conteúdo adulto.
Essas redes abrem possibilidades para criadores monetizarem conteúdos exclusivos, marcarem encontros online e explorarem formas de autonomia e segurança na profissão. Porém, essas plataformas impõe novos desafios de exposição e saúde mental, demandando adaptações rápidas das profissionais e do público alvo.
Privacy e OnlyFans: O conteúdo exclusivo como nova fonte de renda
O Privacy e OnlyFans são plataformas onde criadores de conteúdo podem monetizar fotos e vídeos, de teor adulto, mediante uma assinatura paga pelos seguidores.
O Privacy é uma plataforma brasileira de conteúdo digital por assinatura. Segundo o site da plataforma, desde sua criação em 2020, o serviço acumulou cerca de 25 milhões de usuários mensais e 220 mil produtores de conteúdo. Para acessar, os usuários devem pagar para visualizar conteúdos exclusivos na plataforma e interagir com os influenciadores por meio de curtidas e comentários. Os valores variam de R$ 5,00 a R$ 200,00 mensais.
A plataforma OnlyFans segue a mesma linha do Privacy. Embora o OnlyFans tenha sido criado inicialmente para artistas, músicos e influenciadores de diversos setores, o formato de pagamento por acesso acabou atraindo majoritariamente criadores de conteúdo adulto, especialmente durante a pandemia, quando as possibilidades de trabalho presencial estavam limitadas.
O Privacy é conhecido como o “OnlyFans brasileiro”. A principal diferença entre as duas é o tamanho do público de cada plataforma. Como o Privacy é um site nacional, a maioria dos assinantes e dos criadores de conteúdo são brasileiros. O pagamento para consumir os conteúdos publicados podem ser feitos via pix ou TED. O Privacy usa o Real para o pagamento das assinaturas e para pagar o criador de conteúdo, já o OnlyFans efetua o pagamento em dólar americano.
Fatal Model: A intermediação entre acompanhantes e clientes para encontros
Diferente das plataformas de conteúdo, existem aplicativos para agendar encontros, fazendo o intermédio entre acompanhantes e clientes. Por exemplo, o “Fatal Model” é um dos sites que mais cresce entre essa parcela da população. Ele tem o objetivo de facilitar o contato das garotas de programa com mais segurança e rapidez.
A plataforma inclui alguns filtros de segurança, como verificação de identidade, que busca reduzir riscos de perfis falsos e aumentar a confiança na utilização do serviço.
O site não faz parte das negociações financeiras, deixando o acerto dos valores sob responsabilidade das partes envolvidas.