Os melhores do mercado

Profissionais que aliam experiência e formação superior são os mais bem sucedidos no trabalho
por Marcelo Carvalho

Pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta que 31% dos brasileiros empregados não possuem ensino superior. Na outra ponta da balança, o Sindicato das Mantenedoras de Ensino Superior (Semesp) também publicou um estudo onde aponta que 34,3% dos concluintes do ensino superior estão fora do mercado de trabalho.

A jornalista recém-formada e ainda desempregada, Lívia Maria de Oliveira Furlan, 25 anos, diz que emprego da área de Jornalismo na região de Ribeirão Preto é difícil. “Mas, em qualquer lugar, não apenas nessa região, pois esse mercado está exigindo diferenciais que dificultam muito”, opina.

“O jornalismo está difícil em qualquer lugar”, opina a recém-formada Lívia.

Na cidade natal de Lívia, Marília, jornais e rádios foram fechados, diminuindo ainda mais as possibilidades de trabalho na área. Mesmo assim, a jovem diz que não pretende fazer uma outra faculdade ou tentar uma profissão diferente. A jornalista é uma defensora do diploma para o exercício da profissão, pois, na sua opinião, o conhecimento teórico é extremamente importante.

Giovanni Sertorio, 25 anos, vive uma situação inversa. Sem diploma de ensino superior e empregado como designer gráfico, diz que “apesar do ensino superior ser muito importante não quer dizer que quem o fez tenha realmente uma boa experiência e desempenho na área”.

Como ele define, o design gráfico é uma área muito abrangente e o profissional pode trabalhar com vídeos, fotos, 3D, arquitetura, entre outros trabalhos. O designer explica que possui grande conhecimento, experiência própria e já trabalha na área desde muito cedo.

DIPLOMA FAZ DIFERENÇA – Sertorio pretende cursar faculdade de design gráfico para obter melhores oportunidades. Ele acredita que mesmo já realizando uma boa performance no mercado de trabalho, o diploma faria diferença sim em sua carreira profissional.

Sertorio diz que ensino superior é importante, mas não garante o bom desempenho.

O gestor de recursos humanos, Walter Furlan Júnior, constata que muitas vezes, de forma equivocada, empresas acreditam apenas na experiência dos que já estão no mercado, quando na verdade poderiam aliar essa experiência com o conhecimento daqueles que ainda estão concluindo a Universidade.

“Para as empresas que buscam uma excelência profissional o diploma é um diferencial, pois define o perfil do candidato. O diplomado não vive apenas da experiência, não será um profissional estagnado e buscará sempre o aperfeiçoamento usando as experiências anteriores que serão facilmente mescladas com o aprendizado teórico e contínuo”, afirma.

Furlan conclui que o diploma é uma compilação de teorias que foram aprovadas na prática ao longo dos tempos, portanto o diploma apresenta e avalia o profissional dando a certeza de que ele está apto para enfrentar o mercado de trabalho, pois alia o conhecimento teórico profissional com a experiência, o que leva à excelência.

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