Em Ribeirão Preto, somente esportes como o futebol ganham destaque e reconhecimento. A cidade já contou com o time de vôlei da Recreativa, que foi Bicampeão Paulista (1991 e 1992) e que também conquistou os Campeonatos Brasileiro e Sul-americano, ambos em 1994. Na conquista do título Paulista de 1991, o time terminou o torneio de maneira invicta. Após a final contra a equipe do Santos, começaram a fazer frente com as principais equipes do país na modalidade, conquistando o campeonato novamente no ano seguinte. Posteriormente, o time ainda venceu o time BCN Guarujá na conquista da Liga Nacional de Vôlei de 1993/94 em uma série melhor de cinco por 3 x 2. Duas semanas depois, partiu para Medellín onde venceu o time Sporting Crystal em uma final acirrada pela Taça Sul-americana.
O fim da equipe foi anunciado em 2000, pelo presidente do clube, José Ayrton Roxo, em decorrência da falta de patrocínios e de prejuízos financeiros. O time terminou a Superliga em nona posição. Anos depois a cidade viu uma nova esperança com a chegada do Vôlei Ribeirão, comandado por Lipe, ponteiro da Seleção Brasileira, em 2017 com um projeto de tornar a cidade de Ribeirão Preto uma referência de vôlei nacional e mundial. A equipe garantiu no dia 28 de outubro de 2017 a Taça Prata, após superar o Vôlei Um Itapetininga e conseguiu vaga para disputar a Superliga B. Seis meses após a conquista, a tão sonhada vaga para a Superliga A tornou- se realidade.
Porém, com a pandemia e a falta de patrocinadores a equipe encerrou as atividades em setembro de 2021 após quatro temporadas. Com a paralisação, o time dispensou jogadores e também perdeu o técnico Marcos Pacheco para o rival Campinas. Um novo projeto de vôlei foi criado na cidade, a escolinha chamada Novo Vôlei Ribeirão. Comandada por Boni, ex-jogador da Seleção Brasileira e auxiliar de José Roberto Guimarães, as equipes se iniciam com crianças a partir de 9 anos, tendo como meta a formação de atletas a partir da base para assim tornar-se um clube autossustentável.
Ribeirão Preto conta também com um time de handebol feminino e masculino que atuam desde 1993. Segundo João Manoel Marques Messias, atleta do time desde 2014, a pandemia atrapalhou o time principalmente na parte física, pois perderam alguns atletas e outros retornaram à equipe depois de alguns anos fora. Ao ser questionado sobre os patrocínios no período pandêmico, João Manoel afirmou que não perderam apoio e consolidaram o projeto. A Prefeitura de Ribeirão Preto não ofereceu ajuda devido à falta de Jogos Regionais e Abertos para disputar, o que dificultou a estruturação da equipe para participar de campeonatos privados. Com o retorno no fim de 2021, conseguiram o apoio novamente e continuaram juntos. O time conta hoje com sete patrocinadores e um grande engajamento nas redes sociais, além de uma política de sócio-torcedor dividida em três categorias a partir de R$19,90 por mês.